A flauta, a música, EU!

Eu tinha 4 anos quando descobri que, aquele móvel comprido, adornado com um caminho de mesa amarelo e alguns porta-retratos  na sala da vovó era um piano. Aquilo foi uma descoberta fascinante! Uau! Um pianão so pra mim!!! Mais do que depressa, comecei a fazer “visitas” periódicas à casa de meus avós para me deleitar com aquela maravilha dos deuses. Eles  ficavam nos fundos de onde morava. Todo santo dia lá estava eu com minhas mãozinhas pequenas, curiosas e ávidas de passar o tempo que fosse possível me deliciando entre teclas brancas e pretas, criando as combinações de sons mais incríveis para uma criança da minha idade.  O que não quer dizer que eram necessariamente belas…

Mas a festa durava pouco pois vovô ficava  bravo e logo me dava um mega “pito”. Na tentativa de evitar meus arroubos infantis de inspiração, ele trancava o instrumento e escondia a chave, esperançoso de que isto seria suficiente para barrar minha curiosidade sem precedentes. Nunca funcionou. Acabava descobrindo o esconderijo secreto e no dia seguinte lá estava eu denovo,  triunfante com a pequenina chave do piano nas mãos,  pronta para comecar tudo outra vez!

E foi assim por algumas semanas: eu, o piano lindíssimo que ficava na sala, a música, teclas brancas e pretas (quando descobri os pedais então foi um estouro!) e a minha imaginação, a me levar tão longe quanto os meus dedos pudessem caminhar por aquela estrada de sons e cores completamente novos para mim.

Numa dessas “tocadas clandestinas”, meu avô já de saco cheio de tanto “som descombinado”, como ele mesmo dizia, me pegou pela mão e disse: ” Joana, minha filha, não tem jeito. Vou te ensinar a tocar porque pelo menos, quando você roubar a chave, os nossos ouvidos ficarão mais felizes!”. Assim começaram as minhas primeiras lições. Todas as tardes eu ia à casa de vovô para tomar aulas de piano. Me transformei na festa das tias e de todas as visitas. Afinal era fofíssimo ver aquela menina pequetita e sapeca, de cabelos encaracolados, deslizando os dedos por entre as teclas e tocando Pour Elise.

Porém, num belo dia, quando cheguei para mais uma de minhas aulas, notei com espanto que o piano tinha desaparecido! “Cadê, vô? Cadê o piano???”. Minha tia tinha se mudado para o Pará e levou consigo meu instrumento querido! Fiquei desorientada! Como eles podiam fazer aquilo comigo? Meu piano! Por 4 anos companheiro de tantas aventuras! Vovô, vendo a minha decepção, resolveu conversar com minha mãe. Disse que tinha jeito pra coisa e que tinha pinta de musicista. Seria bom me colocar numa escola de música de verdade. Daí, lá fomos mamãe e eu fazer minha matrícula no Conservatório Mineiro de Música.

No primeiro dia de aula, a professora já disse de cara que cada um de nós deveria escolher um instrumento. Mais que depressa pensei no piano! ” Ai, graças à Deus estou salva! Meu amigo voltará para minhas mãos outra vez!”. Contudo, mamãe botou por água abaixo todos os meus planos de ser uma daquelas pianistas lindas e famosas. Segundo ela, se nós não tínhamos grana para comprar um fusca que fosse, que dizer para ter um piano em casa. “Filhinha, escolhe um instrumento que custe menos do que um carro usado que papai compra pra você.” Bem, meu avô era clarinetista/saxofonista profissional e música sempre foi coisa comum na minha família. Já tinha ouvido saxofone, clarineta, acordeon, pandeiro, violão mas nenhum desses fazia a minha cabeça. Fiquei pensando, matutando. Vi meus colegas comprando violinos, violoncelos, até harpas! E eu, nada. Ficava lá, saudosa do meu querido amigo.

E foi então que, um dia, estava eu caminhando pelos corredores do conservatório, procurando a sala da aula de canto coral, quando fui atingida por um som inexplicável. Era doce e misterioso. Fiquei fascinada. Fui seguindo aquela melodia interessante e hipnotizante, ansiosa por descobrir de onde vinha aquilo. Espiei pela janelinha da sala de onde brotava aquele “perfume melodioso” e vi um cara soprando um canudo metálico comprido. Perguntei que instrumento era aquele e quando voltei pra casa, disse a minha mãe, com a determinação de uma criança de 10 anos, que já sabia qual o meu novo instrumento: a flauta!

Foi assim que abandonei a carreira de pianista para me tornar uma flautista. Instrumento prático, portátil. Uma maravilha! Descobri que a flauta estava em tudo que era canto: no rock, no jazz, no samba. Os franceses eram apaixonados pelo meu instrumento e escreveram coisas lindíssimas! Ravel, Faurè, Debussy…me enamorei de todos eles. Minha flauta era linda e aos poucos foi se tornando uma extensão do meu corpo e da minha alma. Nos tornamos inseparáveis, quer dizer… quase!

Porque nem tudo são flores e sonhos na vida de uma artista, ainda mais uma daquelas bem malandras feito eu. Minhas aulas eram uma vez por semana. O professor passava vários exercícios de escalas, arpejos, sonoridade e respiração. Voltava pra casa com aquela papelada, partitura de tudo que era jeito. Daí eu largava minha flauta e aquela tralha toda num canto e claro, ia correndo pra rua soltar papagaio, jogar bola e pular amarelinha. Que flauta que nada! E minha mãe ficava descabelando a periquita dizendo “Filha de Deus toca só um pouquinho! O dia da aula tá chegando!”. Então eu fazia o imenso sacrifício de estudar 15 minutos por semana e era mais do que suficiente para uma concertista moleca internacional do meu calibre. Mesmo quando me tornei uma flautista profissional, confesso que ainda estava mais inclinada a uma boa noitada de forró e samba do que ficar no quarto martelando naquele trecho emperrado da  abertura Eleonore de Beethoven.

E assim foram se passando os dias. Agora éramos eu, a flauta, as aulas de teoria e as tardes de música no Conservatório! Fui solista principal de ópera, spalla da Banda Sinfônica. Tinha amigos clarinetistas, percussionistas, violinistas e todos os outros “istas” que estudavam comigo. Ia tudo muito bem até que chegou o dia de tornar aquele relacionamento mais sério: o dia do “ou dá, ou desce, ou fica na BR.”. Estava no 2o. ano científico, com toda aquela pressão de vestibular. Uns querendo ser médicos, arquitetos, outros astronautas e aqueles famosos, com vocação nata pra ser hippie e morar dentro da Kombi. Em fim, uma loucura. E eu enfiei na cabeça que queria ser advogada, pra passar num desses concursos públicos fodas, aposentar com salário de marajá e claro, ter vida de marajá.

Meu pai veio ter comigo para falar sobre o assunto e reproduzo aqui nossa conversa:

-Jô, o vestibular tá chegando e aí?

– Vou fazer Direito pai. Dá uma grana fudida. Não nasci pra ser pobre e andar de ônibus a vida inteira. Quero ter carro importado e ficar chique na fita!

– Joana!!! Você bebeu? E a música? Onde fica a música?

– Ô pai, a música fica pras horas vagas. Músico é maior pé-de-chinelo e não quero isso não! Nem morta!

– Pois então vá para o seu quarto agora até que voce se acostume com a idéia de ser uma pé-de-chinelo pobre, mas feliz!

Fui pro quarto de castigo. De 15 em 15 minutos papai passava na porta pra saber se tinha mudado de idéia e eu, com essa cabeça dura que nem pedra dizia que não. Só que deu a hora da minha novela favorita e eu precisava sair dali. Ele passou mais uma vez e daí concordei. Seria uma musicista profissional.

E o pior é que ele estava certo mesmo. Eu nunca consegui largar a música para passar mais horas estudando química, física ou biologia para o vestibular. Dizia que no próximo mês ia parar com as aulas de flauta, que no outro e no outro e esse dia nunca chegou. Foi então que compreendi que o meu amor pela música era maior do que qualquer outra coisa e que só poderia ser feliz através dela. Passei em 1o. lugar no vestibular e ganhei uma flauta nova -a Teresa, ou Teté para os íntimos – que se tornou minha companheira inseparável. Estamos juntas nesta estrada há 11 anos!

Conheci muitas pessoas. Tive professores e experiências incríveis durante a faculdade. Comecei a tocar com grupos variados e a coisa foi ficando cada vez mais séria e mais divertida. Meu professor de flauta era fogo na roupa! Não tinha meio termo e toda aula era uma paulada. ” Joana, você tem certeza que isso está bom? Você escutou mesmo o que acabou de tocar? Tá tudo desafinado! Acho que seu senso crítico ficou lá na sua casa.” Saía da aula arrasada mas, passados 5 minutos, uma disposição absurda surgia e eu só queria cair de cabeça naquele trecho cabecudo daquela sonata de Bach para fazê-lo funcionar a qualquer custo. Eu amava minhas aulas com o Arthur. Uma pessoa incrível que me ensinou que a música era escolha minha e que somente eu poderia ser responsável por ela. Não poderia culpar a ele nem a ninguém pelos meus insucessos e isto colocava o poder de fazer e acontecer em minhas mãos.

Lembram do piano? Pois é, ele acabou retornando também pois descobri uma pianista fantástica, que por coincidência também se chamava Joana e com ela formei um Duo porreta de flauta e piano! Fizemos coisas muito lindas juntas e nos divertíamos bastante nas nossas viagens a trabalho!

Me formei bacharel em flauta (nunca entendi muito bem o significado deste título) e com isso outras tantas coisas aconteceram: projetos, concertos, shows, viagens…até que resolvi que era hora de partir. Em 2005 comecei minha grande saga de realizar o sonho da grande maioria de músicos eruditos no Brasil: estudar no exterior. Escolhi Londres como destino e a Royal College of Music como objetivo (porque quando vi a foto na internet a escola parecia um castelo e me lembrei dos meus tempos de pianista princesa). Durante dois anos consecutivos viajei para Inglaterra para fazer as audições numa das melhores escolas de música da Europa. Fui aceita porém nao consegui realizar meu intento porque o curso é caríssimo e não há possibilidade de bolsas de estudos para  estudantes não-europeus.

Em 2008, resolvi largar tudo – minha casa, minha família, meus amigos, meu trabalho – para me mudar definitivamente para Londres e realizar o meu sonho. Tinha um plano na cabeça que me soava tão perfeito que nada poderia desandar. Só precisava do meu passaporte italiano e tudo ia ser festa. Vim, fui aceita denovo na Royal College e parti para Itália. Em três meses era “una cittadina italiana”. Voltei pra Londres confiante porém não aconteceu. Comecei a trabalhar num restaurante 9 horas por dia, 6 dias por semana. Nunca fiz isso antes. Minha vida  sempre foi feita de música e desde então passou a ser feita de cappuccino, latte, pizza, muffin e service charge. Na primeira semana, chorei todos os dias e me perguntei o que tinha dado errado. Não conseguia mais tocar. Não conhecia ninguém que fosse músico como eu. Em 2009 tentei outra vez. Denovo eu de frente para a banca examinadora e eles torcendo tanto pra que a grana não fosse uma barreira como sempre foi. Passei. Meu curso começa em setembro de 2010.

Não vou estudar. A escola precisa de mais do que um passaporte italiano para me considerar cidadã européia e me conceder todos os benefícios para estudantes que eles oferecem. Preciso de 3 anos vivendo aqui para que meu status mude, o que acontecerá em 2012.

A música continua aqui, onde sempre esteve: dentro do meu coração. A menina sapeca, pianista-flautista continua a brincar em algum lugar dentro de mim sempre livre, leve e fresca. Contudo, não vou mentir: tem sido o maior desafio da minha vida. Dois anos fora dos palcos, completamente longe do mundo ao qual pertenço. Algumas horas tenho vontade de gritar, correr… mas depois canso. É escuro e sem resposta. Não tem explicação. Meus amigos no Brasil vivem me dizendo pra voltar, mas para mim isso não faz sentido, pois a Joana que vivia lá não existe mais. Então nada se encaixa. É dificil caminhar num breu sem muitas respostas ou garantias. Mais complicado ainda quando a única coisa concreta que se tem é a voz esvanecente do seu coração te lembrando para ser paciente e ficar.

Eu não vou desistir, não quero desitir. Confesso que não consigo entender este processo e não tenho nenhuma resposta. Parece loucura e às vezes acho que é. Mas algo em mim me diz que apesar de toda adversidade as coisas vão acontecer na hora certa.

Aprendi que a música É dentro de mim. Que à despeito de qualquer medo ou insegurança, sou flautista e este fato não mudará nunca. Cheguei a ficar meses sem encostar na flauta e para minha surpresa, quando o fazia, estava tudo lá, lindo como sempre. Talvez existam outras coisas para se ver ou para aprender…ai…não sei. Lições preciosas que a vida tem a me oferecer mas, que neste momento não fazem o menor sentido. Quem sabe?

Eu choro, fico deprimida porém, a esperança não se esvai! Pois afinal, como dizia aquela propaganda na televisão: “SOU BRASILEIRA, E NÃO DESISTO NUNCA!”

Sobre BruxaMustang

Eu sou eu. Já uma amiga, me disse que sou uma acidez que refresca.
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24 respostas a A flauta, a música, EU!

  1. João Antunes diz:

    Jo,

    Que texto lindo! Boa sorte nessa jornada. Todos daqui sabemos que tudo vai dar certo e que vc ainda vai voltar por aqui, mesmo que de passagem. Dessa vez como solista de um concerto com a Osesp ou com a filarmônica de Londres, quem sabe? E vai ganhar mais que qualquer advogado!

  2. Joana, vc não me conhece. Nem eu a você, pelo o menos pessoalmente.
    Mas já escutei muito sua flauta, através de myspaces, youtubes e afins, e pelo som de outros amigos… Lindo seu texto. Não desista. Há fases realmente muuuiiito escuras, mas essa vontade desatada que a gente tem de fazer música é a resposta de que o caminho é esse ! Pelo o menos pra gente que, como nós, além das barreiras que a vida impõe, ainda tromba com o abismo da falta de grana. Mas bola pra frente, nêga !!! Seu som é o combustível !!! Bração procê.

  3. Igor Reyner diz:

    Como diria Platão: “O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê”. Seja tranquila… E não se perca, ou melhor, se perca infinito, mas não eternamente! Meu beijo de apoio e admiração!

  4. Igor Reyner diz:

    Acabo de reparar que eu estou ali na foto! Virando páginas como de costume!

  5. Livia De Marco diz:

    E’ isso msm, Jojo, nosso trilhar a gente faz muitas vezes e’ de rally, pois o sentido vem so’ no caminho..Linda a sua nudez.

  6. A todos o meu muito obrigado!!! Saber que ainda sou amada e querida e que alguns ainda se recordam do tagarelar da minha flauta me faz ter ainda mais certeza de que o caminho e este.
    Acabei de descobrir que tambem existe melodia na minha escrita. Uma coisa que surgiu para exorcizar meus demonios acabou revelando uma faceta que conhecia pouco.
    Don’t worry guys! Eu ainda sou aquela flautista dancarina de sempre… E uma questao de tempo!

  7. Clara diz:

    Nossa Joana!! Seu texto é a coisa mais linda do mundo!!! Boa sorte e muita luz pra vc hoje e sempre!!

  8. Joana, desejo todo sucesso do mundo. Não desista! Estaremos na torcida. Avante!:)

  9. Joana Boechat diz:

    Jojô, que me faz ficar com os olhos marejados. Não de tristeza, nem de medo, nem de melancólica saudade. Mas de admiração pela beleza mais profunda desse ser humano que eu com orgulho posso chamar de minha amiga, xará e irmã! Me lembrou e deu vontade de deixar o registro da minha história com a música, que imprimi no programa da minha formatura (sim, aquela da foto em que o Igor está fielmente virando página!). E lá vai:

    Aos 4 anos de idade, fui tomada por uma vontade repentina de cantar em um coral. Levada a uma escola de música, fiquei profundamente decepcionada ao descobrir que o fato de ainda não saber ler (nem eram partituras, palavras, mesmo) impedia que eu participasse daquele grupo de crianças cantantes. Sentadas numa mesa muito comprida, eu, minha mãe e a diretora, fui incentivada a escolher um instrumento para começar a fazer música. Meu luto pelo coral durou pouco, não mais que 20 segundos. Havia um piano nessa sala, enorme, do qual eu tinha uma miniatura em casa. Pensei
    que aquele poderia ser o meu instrumento.
    A vida foi acontecendo e a minha vontade de tocar não passou. Treinos de ginástica olímpica, futebol ou basquete seguiam as aulas de piano, levando minha professora a arrancar alguns cabelos. Concursos, apresentações e músicas bonitas me estimulavam a estudar. Aprendia com Suzane, Rosiane e Celina.
    Aos 23 anos de idade, concluo meu curso de piano na UFMG. Conheci bons amigos e professores que vão me inspirar ainda por uma vida inteira. Aprendi o valor de poder se dedicar apenas àquilo que se ama. Compreendi o que é um duo. E entendi porque
    “a música é o alimento da alma”.
    (…) à Jojô, duo no sentido mais profundo da palavra, parceira, amiga, irmã.

  10. Joana, eu amo voce! Sempre!

  11. Marilia diz:

    Lindo o texto. Linda história. E como sempre, lá estão nossos avós com os conselhos mais sábios. Quer melhor pontapé inicial do que seu vovô fazer sua mãe te matricular numa escola de música ?E seu pai, então? Tirei o chapéu pra ele porque muitos no lugar dele não concordariam que você estudasse Direito, mas que também não fizesse tudo errado (risos), pois pra muitas pessoas, ser músico, hoje em dia, é pra quem não precisa de dinheiro pra pagar as contas. Quanto a todo o resto, eu só tenho a agradecer por poder ter aqui algo tão íntimo que me faça ter forças pra continuar, pois assim como você, também andei por alguns caminhos um pouco sombrios quando penso o que estou fazendo se não é o que realmente amo. beijos pra você!

    ps- Aliás, eu escolhi ser jornalista. Apesar de querer ser muito rica, eu ainda fui bem simples na minha escolha profissão coragem, risos!!!

  12. Olívia diz:

    Viva!!! Agora não reclamo mais! Deu um jeito de ficar pertinho da gente. Força, luz e muita música.
    Beijos
    Obs: falei hj em vc. Estou em Diamantina.

  13. Batista Jr diz:

    Emocionante… Choro agora ao ler e acho que devo ser o único.
    Todo músico tem dentro de si muito do que vc escreveu. Sonhos a realizar, muitas frustraçoes … mas acima de tudo muita esperança e gana.
    Sou amigo da Joana Boechat e músico clarinetista.
    Te desejo muitas felicidades e que vc consiga realizar seus sonhos. Lindo texto!
    Bjs,
    Batista Jr

  14. Célia diz:

    Jojo,

    ai amiga, você é uma querida sempre…
    te ler é te ouvir falar…

    mas devo objetar uma coisa:
    jojo, você não está no breu, nem mesmo perto disso…
    você deixou muitas sementes de amor plantadas por onde passou (talves você não saiba, mas plantar sementes de amor faz parte de você ser Joana),
    sementes que cresceram, viraram plantas, arvores, arbustos…
    deram flores e frutos

    frutos de luz jojo…
    para iluminar o seu caminho aonde querq ue você esteja.
    para acalentar seu coração nos tempos dificieis…

    você não volta mais jojo,
    não antes de fazer a musicista que tem dentro de você desabrochar com toda a força que você tanto deseja

    beijos no coração…

  15. Marcela Nunes diz:

    Joana! Tô emocionada com seus textos!
    Você é uma das flautistas mais lindas que conheci!
    Torço por vc daqui!

  16. Batista Jr diz:

    Emocionante… Choro agora ao ler e acho que não devo ser o único.
    Todo músico tem dentro de si muito do que vc escreveu. Sonhos a realizar, muitas frustraçoes … mas acima de tudo muita esperança e gana.
    Sou amigo da Joana Boechat e músico clarinetista.
    Te desejo muitas felicidades e que vc consiga realizar seus sonhos. Lindo texto!
    Bjs,
    Batista Jr

  17. Evandro Archanjo diz:

    Joana,Joaninha!
    Assim você vai acabar contaminando à todos com a vontade de escrever!
    Lembro que quando cheguei pra estudar na UFMG,você foi a primeira que me deu as boas vindas!E a primeira que animou a ler uns duos comigo,com aquela flauta sambada coitada!Eu achava seu som a coisa mais inspiradora que tinha naquela escola,passava horas atras das portas vendo você estudar,até entrar e perguntar o que era aquilo,nem repertório eu conhecia!Mas ouvi Fantasia de Carmem,Concerto de Jacques Ibert,e como não lembrar daquele Chaminade hipnotizante que fez até o maestro esquecer que a musica estava sendo feita ao vivo!Tenho certeza que o Dario foi hipnotizado pelo seu maravilhoso som e achou que ja estava no céu!Ah!Tem também o trio sonata de Bach que você leu comigo algumas vezes!Era otimo ter aulas com o Artur,o Mauricio e ter você pra dar um apoio moral na hora dos sufocos individuais!
    E nas horas vagas ainda meu par de forró!hehe
    Mas não fica louca ai não porque todo mundo que esta comendo pizza e tomando capuccino ai ainda vai te ver na televisao arrasando com a flauta e vao ficar orgulhosos também!E vai todo mundo dizer que te conhece!hehehe
    Super bjo!
    E nao para de escrever não!

  18. Meu Anjo Archanjo…

    Muito obrigada pela força e confiança. Brilha daí que tô acendendo minha luzinha aqui tb…
    Muitos beijos cheio de saudade e música

  19. Cíntia diz:

    Joana, dentre os vários predicados que possui, na minha singela opinião, sua garra e determinação estão entre as que mais admiro.
    Seu texto é lindo, despretencioso e melhor…contagiante.
    Sua sinceridade é digna de sua pureza musical.
    Desistir não é uma palavra que combina com JOANA, fica descompassado.
    Vai fundo garota, você tem enorme potencial, os abalos existem e sempre irão existir, mas eles também são importantes. Só nos fazem fortalecer.
    Não sou tão boa de escrever como você, mas quero deixar minha mensagem de apoio e admiração e dizer que tenho a certeza de que ainda vou lhe aplaudir muito sob a luz da ribalta.
    Um grande beijo

    • Querida, obrigada pelas palavras! Como diz no livro, LA LOBA que existe em nós precisa e quer uivar, correr, brincar, rosnar, amar, cuidar e combater. É assim que é, e ponto final! Beijo, “prima pretinha do fim do quarteirão”.

  20. vanessa diz:

    Ri, chorei, refleti, questionei, me identifiquei!
    Você???… Luz, alegria, transparência, …

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